crostas marcadas no mundo
sangue
doença
lágrimas infinitas sentem a dor, suspirando pequenos retratos de desespero.
mergulha em rios de atrito, imaginando o fim dos crentes
não percebe o que se passa... não sente mais o vento, mas no olhar, vive a tempestade constante
vão sobrando apenas dúvidas, que acabam por entreter o cérebro já desfigurado.
vai-se contorcendo numa aflição suprema, perdido num canto refundido
escuro
fundo
"não deixámos de o sentir único, mas observando bem, distinguimos um vazio desconfortável"
abandonado
ferido
fraco
impotente
- venham-me buscar, preciso
agarrem-me esta noite...
sinto que amanhã, não estou aqui!
o histerismo instala-se
prolonga-se...
morre

Solus
Muito bom!!!
"não sente mais o vento, mas no olhar, vive a tempestade constante"
Muito bom mesmo!!!
Continua!
18 de junho de 2009 às 18:31
JoannaSantos says:
Solus, muito obrigada pelo apoio!
Também tens blog?
19 de junho de 2009 às 16:41
Solus
Ter até tenho...
Mas pertence ao messenger.
E não se compara ao teu ;)
Tu não te deves lembrar de mim, mas eu sei quem és.
Falámos à bué quando ainda o irc rulava e os canais de psytrance também.
20 de junho de 2009 às 17:01
JoannaSantos says:
Mostra-me o teu blog, para dar uma espreitadela :)
O irc... que saudades! Deviamos todos voltar a esses tempos, hehe!
Mas... Como sabes quem eu sou e ... Quem és tu?
20 de junho de 2009 às 17:51