crostas marcadas no mundo
sangue
doença
lágrimas infinitas sentem a dor, suspirando pequenos retratos de desespero.
mergulha em rios de atrito, imaginando o fim dos crentes
não percebe o que se passa... não sente mais o vento, mas no olhar, vive a tempestade constante
vão sobrando apenas dúvidas, que acabam por entreter o cérebro já desfigurado.
vai-se contorcendo numa aflição suprema, perdido num canto refundido
escuro
fundo
"não deixámos de o sentir único, mas observando bem, distinguimos um vazio desconfortável"
abandonado
ferido
fraco
impotente
- venham-me buscar, preciso
agarrem-me esta noite...
sinto que amanhã, não estou aqui!
o histerismo instala-se
prolonga-se...
morre
